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Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

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A minha vida não é fácil

30.Jan.17

Mais uma corrida até ao fim da Europa

Dia da Corrida Fim da Europa. É preciso ser-se um bocado toni para acordar antes das 8 da matina, num domingo de folga, para correr numa prova de 17 quilómetros para a qual paguei para participar. Ao menos não estava a chover.

Deixei o carro num parque de estacionamento na Azoia e fui de boleia até à partida na vila de Sintra. Na mudança de um carro para o outro acabei por deixar cair, algures na lama, os alfinetes-de-dama essenciais para prender o dorsal. Procurar uma agulha num palheiro é quase impossível mas procurar um alfinete-de-dama na lama também não é nada fácil. Felizmente tinha um, provavelmente da última corrida, no porta-luvas do carro que bastou para prender o dorsal mas que não impedia que uma rabanada de vento o fizesse dançar.

Nas corridas é sempre possível encontrar quem vai apenas para tirar umas fotos e o corredor que conhece todos os atletas, espetadores e os animais que por lá passem. Há os tonis que pagam para correr e os chicos espertos que aproveitam que as estradas estão cortadas para fazerem a prova em sentido contrário sem gastar um euro.

Quando o vento estava mais forte deixava de ser o número 2293 para ser o Informações Importantes. Perto do Cabo da Roca, vários turistas orientais tiravam fotos e gritavam algo parecido com “ Vai Tó!”. Foi o que me deu força nos quilómetros finais.

Tive dor de burro, fraquejei na subida mais ingreme e tive que parar duas vezes para atar os ténis mas acabei por fazer tempo idêntico ao do ano passado. Só apanhei chuva no caminho para o carro. Ao sair do parque de estacionamento um senhor disse-me adeus.      

 

                                fimeuropa.jpg

 

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