Nos Olímpicos foi tudo legal
Os Jogos Olímpicos chegaram ao fim e foram dias bem passados. Só na altura dos Jogos é que dou por mim a ver badminton, ténis de mesa e natação sincronizada sem mudar de canal. No badminton é algo inglório ver um atleta aplicar toda a sua força na raquete para certar num volante que acaba por travar no ar. O ténis de mesa faz-me lembrar os tempos de escola e o pouco jeito que tinha e há algo de relaxante em ver as pernas fora de água das atletas da natação sincronizada. Fico também bastante impressionado com o jogo de cintura dos atletas da marcha.
As provas de ginástica também têm muito que se diga. Ver uma chinesa a fazer acrobacias com uma bola, ao som de Whitney Houston, pode ser algo assustador. Vi também um norte-coreano a vencer a medalha de ouro mas a permanecer impávido e sereno. Deve se ter lembrado que não faltava muito para voltar o seu país. Só nos Jogos é que me lembro que o Palau, Nauru, Tuvalu e Vanuatu são países.
Houve pedidos de casamento, uma piscina com água verde, quem se atirasse para a meta e quem tenha acabado a maratona a correr de lado. Houve atletas assaltados e um falso assalto made by americans. O nadador Lochte, já com outra cor de cabelo, depois de descoberto acabou por pedir desculpas, afirmando que não mentiu mas que apenas exagerou na história.
Phelps, Bolt e a Simone Biles acabaram que por ser os atletas com mais medalhas arrecadadas. O Bolt ganhou também novas fotos de perfil para o facebook, da altura em quem sorriu para os fotógrafos em plena prova. A nossa grande Telma Monteiro levou o bronze para casa. Não me importava de ser atirado ao chão por ela.
Vou ter saudades de ficar acordado até tarde para ver os olímpicos e andar a mudar da RTP1 para a RTP2 e vice-versa, acabando por não ver as provas que queria. Vou já começando a preparar o sofá e o comando para Tóquio 2020.