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Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

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A minha vida não é fácil

24.Jul.17

Perdidos no IKEA

Visitar o IKEA é sempre uma experiência diferente. A disposição dos artigos parece que é sempre nova, o que pode dificultar o encontro daquele esmagador de alhos que tanto precisas.

Numa das divisões estão cinco empregadas a gravarem um vídeo e mais à frente estão instalações a serem montadas por trabalhadores com um falar estranho, talvez sueco. O caminho até ao objetivo é longo e acabas sempre por parar e ver algo, com um nome estranho, que antes não sabias que precisavas mas que agora parece ser uma excelente compra. Deve ser o único sítio no mundo em que ficas contente por levar uma Besta para casa.  

O caminho é longo até à saída e, algures a meio, assisti ao depoimento de uma senhora que saiu de uma casa de banho e nunca mais encontrou o restaurante. Há quem peça ajuda a um funcionário para sair mas recebe como resposta um simples “Basta seguir as setas”. Há até quem faça alongamentos, equipada a rigor, porque isto de fazer quilómetros suecos necessita de alguma preparação física. Por vezes é possível vislumbrar possíveis atalhos mas é sempre um risco. Podes acabar por andar aos círculos e a sobreviver comendo plantas, isto se conseguires encontrar a secção de exteriores.

Estar perdido num IKEA pode muito bem significar o percorrer de alguns quilómetros, uma sesta num quarto infantil e umas trincas numa Aloe Vera. Quando finalmente consegues ver a tão ansiada saída, entras num estado de alegria extrema, quase a alcançar o Nirvana, mas depressa essa sensação desaparece quando te lembras que ainda tens que montar a Besta em casa.

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