O Condutor de Serviço
Numa altura em que se marca um infindável número de jantares, há que homenagear uma pessoa muito especial: O Condutor de Serviço.
Se não fosse essa extraordinária pessoa, serias tu a levar o carro para o jantar de Natal da empresa, do futebol das quintas à noite e do teu Grupo de Folclore do Pragal. Terias que pedir ajuda ao GPS para encontrar o tal restaurante que é bastante “instagramável” mas que para estacionar é um drama “facebookiano”.
O herói que não usa capa abdica de tocar em qualquer tipo de álcool durante o jantar, para tu ficares disponível para socializar com o grupo na única maneira que conheces: acompanhado com sangria/vinho/cerveja/gin. Até podes arriscar e levar o carro, prometendo a ti próprio que não te irás enfrascar, mas quando chega a altura de pagar a conta, percebes que nem para andar estás em condições. Consegues arranjar boleia para casa mas no dia seguinte não sabes onde é que deixaste o carro.
No dia depois do jantar não estás nada bem, com o estômago revolto e com a cabeça maior que o restaurante de buffet brasileiro, enquanto o teu anjo da guarda está, merecidamente, a ter um dia normalíssimo. Que o Condutor de Serviço esteja sempre connosco.