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Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

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A minha vida não é fácil

29.Out.19

Fim-de-semana para a Guinness

Fim-de-semana em Dublin para comemorar o quadragésimo aniversário de um amigo. O grande objectivo da viagem: beber Guinnesses até vomitar um arco-íris de cerveja. Não levei calçado apropriado para o Riverdance, mas levei as chaves do meu carro no bolso, apesar de ele ter ficado em Portugal.

Mas antes de começarmos a dança do álcool, fomos à Guinness Storehouse para descobrir como é que é feita a cerveja que nos fará ver duendes. Percorremos sete andares, em busca de toda a cerveja gratuita que conseguíssemos arranjar, e vimos sapateado irlandês, um peixe a andar de bicicleta e o mais variado merchandising da Guinness, desde copos e chocolates, passando por velas aromáticas e boxers com o logotipo da marca de cerveja. Não foi possível levar um único barril para casa. Visitamos também a antiga prisão de Kilmainham, por onde passaram vários presos políticos que lutaram pela independência da Irlanda, e onde eu tirei a minha primeira foto numa cela.

Animação é o que não falta em Dublin, e chegamos a ser perseguidos, nos pubs e na rua, pela música “I’m Gonna Be (500 miles)” dos The Proclaimers. Em frente ao nosso apartamento avistamos a Mulher de Vermelho, uma senhora pouco vestida que usava uma capa, talvez já a pensar no Halloween. O irlandês pode ser algo complicado de se entender, como pude comprovar na altura em que um jovem da terra vira-se para mim e diz algo imperceptível, enquanto eu segurava cinco pizzas para levar, que calculei ter sido alguma coisa do género: ”Vais comer isso tudo, seu lambão?”.

No final não vimos nenhum duende, ninguém acabou por vomitar, mas vimos um típico irlandês a expelir o conteúdo do seu estômago em frente a uma das portas do The Temple Bar e a regressar, talvez para pedir mais uma pint, e as noites loucas foram passadas em casa a ver filmes da treta na Netflix. Mesmo sem a magia de um arco-íris de cerveja, Dublin merece ser visitada. 

 

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15.Out.19

Desejo de corrida

Tenho andado afastado das corridas. A última prova que realizei foi no longínquo mês de Abril e a maior parte dos treinos que realizei podiam muito bem ter sido considerados como passeios à beira-mar, mas mesmo assim estava determinado em conseguir a medalha de participação da 3ª Corrida Clube Millennium BCP.

Na partida estavam várias referências à fundação Make-A-Wish e eu desejei não ter que ir trabalhar depois da prova. Parti num bom ritmo, mas os quilómetros custaram a passar e comecei a sentir dor de burro que é runner. Aos poucos fui ultrapassado por vários atletas, e claro que passou por mim um “velhote”, com a cabeça apontada para o chão, que até pode ter problemas de coluna, mas tem pernas melhores que as minhas. Havia cozinheiros gigantes a animar a prova, mas infelizmente não me foi entregue nenhum cozido à portuguesa.

Acabei a prova em 51 minutos, recolhi tudo a que tinha direito e fiz uma caminhada até à estação de comboios, conseguindo assim 45 minutos em casa para me preparar uma longa maratona laboral. Infelizmente, nem todos os desejos se realizam.     

 

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