2021 será melhor
2020 terminou e ficará para sempre na memória. Foi o ano do vírus que nos obrigou a ficar em casa a fazer pão, a realizar videochamadas para os amigos e família e a acumular papel higiénico em casa porque ele parecia estar próximo da extinção e o nosso rabo é que iria sofrer as consequências. Quem tem cu tem medo.
Nunca as mãos estiveram tão bem lavadas, o álcool gel passou a ser companhia nas viagens e a máscara indispensável no outfit diário. Mesmo sendo fundamental para evitar a propagação do bicho existem milhares de pessoas anti-máscara por esse mundo fora. Dizem que restringem a liberdade, impedem a independência do ser e mais outras tantas parvoíces. Não compreendo tanta aversão às máscaras. Sim, não são propriamente confortáveis, mas para além da sua principal função são ótimas para proteger a cara do frio, esconder uma barba descuidada ou um herpes maroto. Há até quem fique bastante favorecido com a boca tapada.
O ano acabou com um sinal de esperança: a administração das primeiras vacinas contra a Covid-19. Claro que existe sempre quem seja contra a vacinação, com medo que lhes nasçam axilas peludas entre os dedos ou que apareça uma antena 5G a sair do ouvido direito.
Para além do vírus, 2020 trouxe-nos os diretos no Instagram do Bruno Nogueira, o Sporting em primeiro, ténis do Lidl e carros velhos com matrículas novas. 2021 será melhor.