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Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

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A minha vida não é fácil

27.Mai.21

Noite Mágica

Fui ao Magical Garden para ver luzes à noite. Apesar do título do espetáculo ser em inglês, o que normalmente significa que é algo apenas para turista ver, decidi arriscar e ver o show.  Visitei o jardim sem saber muito bem o que iria encontrar. Fui às escuras. 

Ao atravessar o arco íris de boas vindas, dá-se entrada no Egito Dourado, que é composto por deuses egípcios, camelos, lobos, carneiros e ananases. Depois de passar pela árvore da vida colorida existe o Jardim Tropical com flores exóticas e uma senhora que insistia em tirar uma foto demorada, à frente de um pavão luminoso, com os braços abertos. Se calhar foi pavoa noutra reencarnação. Passando pela caverna de um leopardo é possível dar entrada em Macau, terra mágica onde não é possível tirar fotos. Não vi ninguém a controlar possíveis incumprimentos, mas também não encontrei nada que merecesse uma foto ilegal, apenas algumas bolas de espelhos, das discotecas que estão fechadas devido à pandemia, espalhadas pelo percurso. No Japão Místico regressaram os poderes fotográficos dos telemóveis. 

Apesar do Sporting ter vencido a campeonato, apenas foi possível avistar um pequeno leão nos Azulejos Vivos. Talvez o lagarto gigante na Selva Perdida sirva como tributo aos Campeões. Na Índia Vibrante é possível fazer movimentos sexys para uma tela e ver as nossas sombras coloridas.  Apesar da confusão noturna, os animais do jardim que não brilham no escuro tentavam dormir. Em todos os locais era possível encontrar duas crianças luminosas e o seu cão, exceto no Parque Jurássico, onde não avistei o fiel companheiro dos miúdos. Talvez tenha servido de refeição aos Tiranossauros Rex com asas. Não sei se muitas das crianças que visitaram o jardim não terão tido pesadelos mágicos. Foi bonito, mas acho que só devo conseguir recriar a experiência do Magic Garden se jantar cogumelos esquisitos seguidos de um passeio no jardim.     

 

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13.Mai.21

Este ano é que é!

Depois de 19 anos a dizer “Para o ano é que é!”, muitas das vezes ainda com o campeonato a meio, chega o ano de 2021, ano de pandemia, e o Sporting finalmente é campeão. Foi demasiado tempo a ouvir que o Sporting não chegaria ao Natal e que haveria uma enorme nuvem de pó no ar sempre que o Sporting ganhasse um título. Teve que chegar um treinador benfiquista para mudar a nossa sorte. 

Rúben Amorim passou para o lado verde da força e estaremos eternamente gratos por isso. Tem dotes de dançarino e de liderança. Com um investimento financeiro no plantel bastante menor do que os seus rivais, conseguiu ser um Campeão low cost. Enorme Rúben!       

Coates, o nosso Capitão, tornou-se no melhor central do mundo. Imperial, sempre no sítio certo com cortes providenciais e a fazer golos na baliza dos adversários. Eu, que não tenho uma única tatuagem, estou a pensar seriamente em tatuar Coates nas minhas costas.     

O Pedro Gonçalves, que mesmo com o cabelo pintado de amarelo, não parou de fazer golos. Será sempre o nosso Pote de ouro no final do arco-íris verde e branco. O Paulinho, que tem mais ar de talhante do que jogador da bola, foi o nosso Éder. Criticado por marcar poucos golos desde que chegou a Alvalade, foi ele o autor do golo da vitória que nos permitiu festejar o título. 

Da academia saíram os miúdos Nuno Mendes, Gonçalo Inácio, Eduardo Quaresma, Daniel Bragança, Matheus Nunes, Tiago Tomás, Gonzalo Plata, Jovane Cabral, o Maximiano e Dário Essugo para trazer qualidade e irreverência ao plantel. O Dário nem sequer tem idade para beber o champanhe da festa. Na secção dos veteranos temos o intransponível Adán, o tatuado Antunes, o Luís, que apesar de ser Neto, é dos mais velhos do plantel e o ranhoso João Pereira. 

O João Mário precisou de fazer um Erasmus prolongado para regressar e ser campeão. Querem acabar com as palhinhas de plástico para salvar o planeta, mas o nosso Palhinha é fundamental no ecossistema leonino. O Nuno Santos é o nosso Peaky Blinder e o Feddal a nossa duna insuperável. O Porro trouxe qualidade nos remates e cruzamentos e raras foram as vezes em que disse: “Porra, Porro!”. O Tabata também foi importante na conquista do título, mas se pesquisar no Google, o motor de busca acha que eu quero saber mais sobre o treino desenvolvido pelo Dr. Tabata em 1996. O Matheus Reis chegou para haver mais um Matheus no plantel. Só no dia da festa é que descobri que o terceiro guarda-redes do Sporting se chama André Paulo. 

O Sporting é Campeão!!!

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