Cenas que me fazem alguma comichão
Sou totalmente a favor da liberdade criativa mas no Brasil podia haver alguém que tentasse fazer com que os pais pensassem duas vezes antes de dar o nome ao seu bebé. É a criança que acaba por sofrer no final.
Parece que vale tudo na altura de dar o nome. Os comuns Andrés, Josés ou Isabéis são preteridos por Fransérgios (uma clara fusão de Francisco com Sérgio), Dráusios e Deuslandias. Acredito piamente que seja permitido, ou que até exista, alguém com o nome Rocky Batista e Exterminador dos Santos. A própria internet afirma que os nomes Gêngis Khan Camargo, Hindiana Jones Silva Rodrigues e Photoshope Leonardo Carvalho chegaram a ser registados no cartório. E neste caso se a net o diz, eu acredito.
Já me encontrei, por mais do que uma vez, numa situação de aflição e no preciso momento em que encontro a salvação, deparo-me com o wc público a ser limpo. Resta-me então procurar a solução para o meu problema noutro piso.
Depois de vários metros percorridos, chego a outra casa de banho e também ela está ocupada pelas senhoras das limpezas. É como se as empregadas conhecessem o meu horário de funcionamento e decidissem-me tramar. Provavelmente um dia deixei um wc em péssimas condições e esta é a vingança.
Existem apenas duas soluções numa situação desta complexidade: Ou entro numa titânica luta interior enquanto espero que o wc seja limpo ou então salto por cima da fita ou do carrinho, chuto a placa que indica que o piso está escorregadio e grito “Saiam da frente que eu vou usar a casa de banho!”. Ainda não experimentei a segunda opção.