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Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

20.Set.18

Férias com os filhos... dos outros

De manhã recebo uma chamada do filho do meu vizinho com o seguinte pedido: “Toni, faz arroz que nós vamos aí almoçar!”. Eu fiz e eles apareceram. Quando o Miguel, que tem nove anos, e a Madalena, que tem quatro, perceberam que eu estava de férias insistiram com bastante veemência para eu ir com eles até ao Algarve. De noite já seguia no carro na companhia deles até Alte ao som de “Toy” da Netta e de “Coração Não Tem Idade (Vou Beijar) ” do Toy.

A atração número um em Alte no TripAdvisor das crianças foi sem dúvida o burro Baltazar que morava à entrada da terra. A romaria era tal que houve uma altura em que tive que dizer: “Alte e pára o baile!”.  Seguimos rumo ao AquaShow.

Nos parques aquáticos sinto-me sempre como um peixe fora de água. Andamos sempre pelas piscinas infantis e o pico de maior adrenalina foi atingido na piscina com ondas. Consegui não perder os calções.

Durante a viagem o Miguel ia metendo conversa com as pessoas que passavam por ele e a Madalena fez algumas birras complicadas. Tentei incentivá-los com um “Força Equipa!” e um “Vamos Equipa!” mas sem grandes resultados práticos. Eu e o meu vizinho parecíamos um casal do género Eduardo Beauté e o modelo escanzelado cujo nome agora não me lembro.

Nova viagem ao Algarve com amigos, agora a Portimão, que já estava marcada há algum tempo mas que por motivos de força maior o dono casa teve que levar a sua sobrinha de sete anos atrás. A Margarida estava a dar os primeiros passos como Youtuber e como tal usou o meu telemóvel para subscrever o seu canal e fazer likes nos seus vídeos. Conseguiu também a proeza de gastar mais de quinze gigas de internet móvel no telemóvel do tio.     

Com ela vi o “Paddington” por inteiro, bocados do “Peter Rabbit” e uns desenhos com a abelha Maia. Ensinou-me umas danças, ajudei nas construções na areia, corrigiu a minha maneira de falar, fez-me um desenho e ainda perguntou ao tio se não dava para levar um toni para casa. Quando ela crescer iria perceber que o que não falta por aí são tonis.

O meu irmão não tem filhos mas pelos caminhos da vida vou conseguindo encontrar alguns sobrinhos.

 

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