Festivalando
É a altura em que ninguém acha estranho se andares com uma fita da NOS ao pescoço, um chapéu de palha da Santa Casa e pagares 2 euros por uma cerveja.
Existem filas para arranjar ainda mais tralha e filas para o W.C. Numa porta da casa de banho a Marlene tinha gentilmente deixado o seu contacto.
No palco tocavam os The War on Drugs e ao meu lado um grupo de estrangeiros jogava ping pong imaginário. Em seguida vieram os Unknown Mortal Orchestra e deram um grande concerto sem utilizarem um único violino. Havia quem filmasse o evento com uma Go Pro presa a um cabo de vassoura.
No palco principal iam começar os Foster the People e a plateia era bastante jovem. Uma miúda com os seus ténis All Star na mão pergunta-me, em inglês, donde é que eu era. Eu respondi Portugal e curiosamente ela disse que é algarvia.
Os Libertines fechavam a noite e muitos estrangeiros começaram a se aproximar. Existe uma grande possibilidade de eu ter ido parar ao facebook de umas jovens espanholas.