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Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

Wait aí uma beca

A minha vida não é fácil

11.Jan.17

Mais um dia complicado

Acordei com sono. Parece que estou de ressaca de uma noite numa discoteca de rock distorcido mas esse evento já ocorreu há uns dias. Devia dar um jeito à casa mas o meu gene procrastinador levou a melhor. Vou vendo o que se passa nas redes sociais na esperança que o meu telemóvel colabore. Ele está lento, com a bateria viciada e por vezes até trabalha sozinho mas ainda não é desta que o vou mandar abater. Talvez dure até ao carnaval.  

Posso estar de folga do trabalho mas tenho sempre que exercer as funções de lançador de bolas para o Oscar, o labrador dos vizinhos. Quando começa a ouvir o meu estore a subir, sai disparado do segundo andar para o jardim, em busca da bola ideal para eu atirar. Estou eu a estender a roupa, preocupado se as calças pretas que comprei recentemente perderam tinta, e está ele à espera que chute a bola de ténis mais enlameada do grupo. Almocei sob o seu olhar a tento. O sol teima em aparecer para secar a roupa.

De tarde recebi uma visita do Guma, o cão ancião do jardim, para mais uma dose de bolachas tostadas e do filho do meu vizinho que quis consultar as últimas do futebol no meu computador. Perguntou se eu ia ver o Benfica e se eu tinha pintado o cabelo. As suas luvas de guarda-redes estão há mais de uma semana no móvel do pc mas ainda não foi desta que as levou para casa.        

O jantar foi num restaurante japonês onde o único empregado oriental era o tipo que lavava os pratos. Não tirei nenhuma foto à travessa do sushi. No final da noite acabei por beber um Gin do Mar cuja diferença de um gin normal era o sabor a maracujá, fruto esse que qualquer Marinheiro com “m” grande, coloca na sua bebida.      

Acabei por não limpar a casa, a roupa não secou e não me saiu nada na aposta de dois euros e meio da máquina no Euromilhões mas acabei o dia cheio de sushi e com o ténis direito mais enlameado que o esquerdo.