O Bruno do Facebook
Bruno de Carvalho sempre usou e abusou do Facebook. Utilizou tanto que até aposto que a Cambridge Analytica pagou só para não receber informações dele. Muitas vezes era como se fosse aquele tio que partilha cinco a seis frases feitas por dia, envia convites para jogos e decide perguntar se está tudo bem diretamente no nosso mural. Só não o desamigamos por ser da família. Até ao dia em que decidiu criticar a equipa de futebol principal.
Por muito mal que a equipa tenha jogado, que até acho que não foi o caso, nunca pode condenar os jogadores via redes sociais. Nem que tivessem perdido com o Moncarapachense, quanto mais com o Atlético de Madrid. Os jogadores responderam, também pelas redes sociais, e começaram a chover suspensões e perguntas de benfiquistas e portistas sobre se eu estaria convocado para o jogo com o Paços. Até o Oscar, o labrador do jardim que é viciado em bolas, acreditava que tinha lugar na equipa.
Jesus acabou por poder convocar todos os jogadores e Bruno de Carvalho, em vez de fazer like, comentar, dar toques ou acenar para os jogadores, decidiu continuar a usar o Facebook para criticar os “mimados”. O Sporting venceu e Bruno de Carvalho saiu do campo com uma dor nas costas. Conseguiu a proeza de receber mais assobios que o árbitro da partida.
Pode ser que tudo isto seja uma grande estratégia para fazer com que os jogadores ganhem todos os jogos que se seguem, dando cinco sem resposta ao Atlético e eliminando o Porto da Taça, só para mostrarem ao Presidente que as criticas não tinham fundamento.
Hoje Bruno de Carvalho abandonou o Facebook. Espero que agora seja de vez, mas se tiver alguma recaída, que volte com controlo parental e com um número limitado de carateres para os seus posts.