O competitivo mundo do futebol entre conhecidos
É possível encontrar uma grande variedade de personagens nos jogos de futebol entre conhecidos:
O Jorge Jesus dos pobrezinhos
Diz a todos os jogadores como se devem comportar em campo. Se antes do jogo tivesse acesso a um quadro branco e uma caneta, teria feito várias bolinhas e tracinhos e ainda teria dado um discurso igual ao último filme inspirador que viu. Muitas vezes o maior problema desse jogador é que não sabe o que fazer quando tem a bola nos pés.
O Messi da Tapada
O mais talentoso que finta todos e mais alguns, ziguezagueando pelo campo a fazer tuneis, cabritos e outros truques de circo. Normalmente esse jogador não se lembra que tem colegas de equipa para passar a bola e até não se lembra que o objetivo do jogo é fazer golos. No final vai para casa a dar toques ou a equilibrar a bola na cabeça. Não vai a conduzir porque tem medo de fintar as curvas.
O Caceteiro
“Se a bola passa, o jogador não” é o lema dele. Dá literalmente tudo em cada lance. É o tipo que consegue lesionar o maior número de pessoas mas no final diz que não foi de propósito, só tentou jogar a bola. Tem um poster do Maxi Pereira no quarto e aprecia uma boa dentada do Suárez.
O Bolt de Caxias
Há sempre alguém que parece ter uma mudança a mais que os outros. A maior parte das vezes consegue ser mais rápido que a bola. Pensa que está a jogar FIFA, tentando sempre jogar de primeira mas sem grandes resultados. No final do jogo é quando dá mais nas vistas porque os outros já estão cansados. Só não vai a correr para casa porque é ainda é longe e no dia seguinte está no turno da manhã.
A antiga glória
É aquele que antes, durante e depois do jogo se queixa que está demasiado velho para isto. Diz que não está em forma e que começa o jogo na baliza, mas quando sai de lá nunca mais volta. Fica acampado na frente à espera que a bola lhe chegue. Quando finalmente marca um golo, exclama que afinal não está assim tão acabado. Nos balneários vai mostrando as marcas de outras batalhas e vai dizendo aos mais novos que quando tinha a idade deles ninguém o parava.
O mal perdedor
Nem ao papel, pedra ou tesoura gosta de perder. Encara todos os jogos como se fossem uma final da Liga dos Campeões. É o tipo que se sente mais falta de um árbitro para reclamar. Lembra-se perfeitamente do 2 de Abril de 2014 em sofreu falta dentro da área na altura em que o responsável do campo, de esfregona na mão, dá o jogo por terminado. Fica deprimido porque no final não há nenhuma taça para levantar e tem que pagar por ter jogado.
O gordo vai sempre à baliza
O gordo vai sempre à baliza.