Socializando

Dia que é dia só começa quando usas o telemóvel para distribuir likes e comentários a amigos e conhecidos.

A volta social começa pelo Facebook. Por lá circulam as frases do Dalai Lama e do José Rodrigues dos Santos, indignações, queixas do frio e uma ovelha vestida com pele de pato. Há quem ainda faça quizzes e procure saber o significado do seu nome. É possível ver as tuas memórias e as dos teus amigos, e ficares arrependido por ambas.   

As indignações chegam mais rápido ao Twitter. Quando finalmente aparecem pelo Facebook, já elas foram mais do que comentadas e retweetadas na rede social do passarinho. É uma espécie de “Você viu aqui primeiro” das redes sociais.

No Instagram é tudo mais fofinho e filtrado. Há stories que não perduram, hashtags para tudo, códigos a serem partilhados e giveways para seres identificado. As influencers ainda permanecem no Verão e a malta agradece.  

Para terminares o passeio decides dar um salto ao LinkedIn, em busca de uma oferta de trabalho vantajosa. Não encontras nenhuma vaga interessante, mas tens à tua espera um convite do Rei dos Bacalhaus e nem sequer estás na área da alimentação. Não tenho Snapchat, mas acredito que por lá circulem fotos com nariz e orelhas de coelho.