Soltem os Pokémons
A febre de Pokémon Go chegou e veio parar ficar. Miúdos e graúdos andam de telemóvel em riste para apanhar as mais diferentes variedades de Pokémons, mesmo que para isso seja necessário invadir propriedades privadas ou dar um passo em frente num precipício. Se conduzir, não jogue, alerta a PSP e nos OLXs desta vida já existem anúncios de pessoas que disponibilizam as suas viaturas para a procura de Pokémons, uma espécie de Ubermons. Pelo menos três corpos já foram encontrados mundo fora, na busca dos bonecos. Pode ser que seja desta que finalmente encontrem a Maddie.
Mas no meio de toda esta loucura alguém já pensou no bem-estar dos Pokémons? Será que as Pokébolas têm condições necessárias para a sobrevivência deles? Não deve faltar muito para a CMTV dar um testemunho, com a voz distorcida, de um Pikachu maltratado, que prefere não mostrar a cara. Estranho como é que ainda nenhuma associação protetora de animais saiu em defesa dos Pokémons.
Giro, giro era uma aplicação que servisse para apanhar todos os tonis deste mundo para nunca mais os libertar. Era capturar todos os tonis que circulam na faixa do meio a 40kms por hora, os que conseguem a proeza de estacionar e ocupar dois lugares e os que estão sempre a dizer “top”, ”brutal” e os que “dão tudo” quando nem é preciso dar metade. A aplicação Toni Go fazia todo o sentido.