Passei uns dias de férias na aldeia de Alte. Sempre achei uma boa ideia viver numa aldeia, longe da confusão e dos stresses da cidade, desde que não tenha galos. Ainda o relógio não marcava as sete horas e o galo de Alte já entrava em ação. Cantava alegremente, em alto e bom som, para toda a vizinhança ouvir, numa espécie de concerto interminável, para o delírio das suas fãs galinhas e para o meu desespero, conseguindo ser mais incomodativo que os sinos da (...)
De manhã recebo uma chamada do filho do meu vizinho com o seguinte pedido: “Toni, faz arroz que nós vamos aí almoçar!”. Eu fiz e eles apareceram. Quando o Miguel, que tem nove anos, e a Madalena, que tem quatro, perceberam que eu estava de férias insistiram com bastante veemência para eu ir com eles até ao Algarve. De noite já seguia no carro na companhia deles até Alte ao som de “Toy” da Netta e de “Coração Não Tem Idade (Vou Beijar) ” do Toy. A atração número (...)
Algarve em Maio é bonito. Pode não haver as mega festas de verão na praia mas há animação nas estradas. É ver o belo do tuga é ignorar sinais de stops em cruzamentos, virar à esquerda quando a sinalética não o permite e fazer uma rotunda de bicicleta, com trânsito, pela esquerda.
É entrar em zonas em que a língua materna não é o português, responder aos acenos de jovens inglesas e encontrar mulheres com um penteado de miss Holanda 66.
Executei, com bastante convicção, (...)