É novamente tempo de ficar em casa, dar a volta aos menus da Netflix e ficar arrepiado com os ajuntamentos nas séries. Faz mais confusão ver um aglomerado de pessoas aos beijos e abraços do que observar uma personagem de uma das várias variantes do The Walking Dead a ser esventrada por um zombie. É também a oportunidade de libertar o padeiro/pasteleiro que há em muitos portugueses, mas atenção: já não é possível entrar no Pingo Doce às seis e meia da manhã
Em isolamento contínuo forte na lida da casa. Lavei todos os tupperwares que estão colocados na prateleira mais alta, porque raramente os utilizo. Quando se compra um conjunto de tupperwares há sempre aqueles que têm um aspeto fofinho, mas que são pouco ao nada úteis. Tenho caixas em que só cabem dois amendoins sem casca. Raramente faço fritos em casa, por isso não foi de estranhar ter encontrado a minha fritadeira escondida num canto, com óleo que já deve ter idade para conseguir dar
Oscar, o labrador dos vizinhos, tem sido o meu personal trainer durantes estes dias de isolamento. Infelizmente só faz treino com bola, dando preferência ao exercício com duas. Dos animais que frequentam o jardim, só os insetos é que não respeitam o meu espaço. De noite faço o meu passeio de quinze a vinte minutos pelos menus da Netflix e muitas vezes acabo por me arrepender da minha decisão. Com a televisão mais tempo ligada, descobri que todos os dias a box (...)
Continuo a manter-me ocupado em casa. O meu modesto T0 nunca esteve tão limpo, logo agora que não se pode receber visitas. Não ando o dia todo de pijama, mas uso a chamada “roupa de andar em casa”, que consiste numas calças de fato de treino, uma camisola que tem uma manga desfeita e um casaco de fato de treino que não é da família das calças. Só mudo de roupa para as videochamadas, tenho um blazer sempre a jeito. Precisava de uma estante amovível, com (...)
Estou no meu quinto dia em casa e tenho tentado manter-me ocupado. O meu lado de fada do lar entrou em ação e o meu singelo T0, onde vivo sozinho, já começa a parecer um lugar habitável. Depois de muitas limpezas, descobri que sou um acumulador de papéis. Guardei muita coisa desnecessária, desde cartas de seguros de carros que já não tenho, a extratos da minha conta bancária com mais de dez anos. Até papelada da escola de condução, de onde tirei a carta no (...)