No décimo terceiro dia deste mês, um bravo Pai Natal de chocolate fugiu de um supermercado e foi conhecer o mundo. A euforia inicial foi aos poucos se apagando porque a chuva insistia em cair. Toda a gente sabe que um chocolate molhado não é bom. Felizmente encontrou uma garrafa com trezentos e setenta e cinco mililitros de néctar dos deuses para o imbuir no espírito natalício. O Pai Natal descobriu o mundo do runninge encorajava miúdos e graúdos a participar, desde que no final (...)
Quando já ninguém o esperava, o pai natal de chocolate conseguiu fugir da prateleira de uma grande superfície comercial, com a ajuda de um amigo que lhe iluminava o caminho, e foi conhecer o mundo. Fez uma maratona de filmes de Natal e chegou a ficar assustado ao ver “O Estranho Mundo de Jack”, mas onde ficou mesmo apavorado foi durante o Ronaldo sozinho em casa. O clube do coração do pai natal era o Sporting, só vestia o vermelho e branco por causa do seu contrato com a (...)
O Natal já se estava a aproximar e mais uma vez um Pai Natal de chocolate conseguiu sair de uma prateleira de supermercado e foi explorar o mundo. Conheceu Oscar, o labrador hiperativo e tentou o convencer a ser uma das renas do trenó mas rapidamente percebeu que ele não queria ouvir nada do que ele tinha para dizer, só queria que lhe atirassem a bola para ele a ir buscar. A integridade física do pai natal esteve em risco. O Pai Natal respeita todas crenças e nacionalidades mas no (...)
Era apenas mais um Pai Natal de chocolate numa fila de vários na estante de um supermercado até ao dia três de Dezembro, o dia em que saiu da superfície comercial. Era livre e tinha todo um mundo por descobrir. Aproveitou o bom tempo e foi à praia ver o mar, passeou por jardins e até deu um saltinho à Índia. Não perdeu um único jogo do Sporting, ele era vermelho só por causa do seu contrato com a Coca-Cola. Todos os dias ia à caixa do correio para receber os pedidos dos mais petizes. (...)