Queriamos um local para comemorar o Santo António, mas que fosse longe da confusão de Lisboa. Descobrimos que havia festa em Cascais. À nossa esperava estavam filas e falta de mesas. Dividimo-nos em dois grupos: o grupo do comer e beber e o das mesas. A grávida tinha que ser a nossa enviada especial para conseguir arranjar um lugar sentado. Para a nossa refeição podermos tomar, um cartão era preciso comprar. Conseguimos o cartão, mas ele não dava nenhum desconto em compras ou (...)
Apita o comboio e eu na fila para comprar o bilhete. Cheguei dez minutos antes, mas como só havia uma máquina disponível acabei por ficar na estação por mais uns tempos. O Santo António até pode ser casamenteiro mas não há relatos de ser pontual. Quase que é preciso um milagre para encontrar alguém durante a noite mais movimentada de Lisboa. Acaba-se, muitas vezes, por encontrar conhecidos que não procuras e até pode aparecer um senhor, que nunca viste na tua vida, em tua (...)
Quando me perguntaram se queria participar na corrida Marginal à Noite torci um bocado o nariz à ideia de pagar para correr numa zona perto da minha casa. Depois disseram-me que arranjavam dorsal e como bom português que sou já não podia dizer não a uma borla. O dorsal não tinha chip por isso não ia ser controlado durante a corrida mas havia um drone a espreitar muito perto do meu local. A senhora nos altifalantes esforçava-se para animar a coisa. Tocou uma música do príncipe (...)
Santos numa sexta feira 13. É preciso ter muita fé no Santo António para que não escorregue numa sardinha e leve com um manjerico na tola.
É a altura em que me atualizo com as últimas da música brasileira, aprendo coreografias e descubro que existe um Ricardo (acho que era esse o nome) que perdeu o trabalho e a casa mas está feliz e isso virou canção. No panorama português de Portugal relembrei-me que existe uma música chamada Mister Gay.
Estava uma noite quente e por isso (...)