Três foi a conta que Jesus fez
Terceiro jogo entre o Sporting e o Benfica e mais uma vez estou a trabalhar enquanto o jogo decorre.
Ao início da tarde tive a oportunidade de tirar uma foto com o Grande Júlio Isidro. Devia ter-lhe perguntado se tinha com ele o Cálcio + Duo porque o dia ia ser complicado.
O Real Madrid perdeu em casa com o Barcelona por quatro, o filme sobre Pompeia passou na televisão e aos seis minutos o Mitroglou inaugura o marcador. Temi o pior, a minha antiga mialgia de esforço depressa estava a se transformar numa fratura de stress.
Trabalhava enquanto comia bolachas tostadas do Aldi a um ritmo acelerado. Curiosamente do lado esquerdo estavam os Sportinguistas e do lado direito os adeptos do Benfica. Houve quem sugerisse a construção de um muro.
Mesmo no final da segunda parte o Adrien Peyroteo empata a partida, dei um salto da cadeira e uma pancada alegre na cadeira vazia do lado. Comi mais uma bolacha e respirei fundo porque faltava ainda muito jogo e convinha estar atento ao trabalho. Um monitor de um computador decidiu não voltar para a segunda parte e teve que ser substituído.
O Sporting na segunda parte voltou fortíssimo e houve quem exclamasse como era possível o jogo estar a decorrer sem o Benfica em campo. O Peyroteo estava em todo o lado, até fora do campo. Dos bocados que vi parecíamos ser a melhor equipa mas o golo não chegou e teve que haver prolongamento.
O meu horário chegou ao fim mas permaneci para ver o resto do jogo. O 112 chegou com o golo de Slimani Peyroteo que acabou por dar a vitória e o apuramento para os oitavos de final da Taça de Portugal. Nunca me soube tão bem ficar no trabalho para lá do tempo que é suposto.